quarta-feira, 26 de março de 2014

Que raiva!




Ai, que raiva! Já lhe ocorreu de estar com tanta raiva que a própria falta de controle sobre a raiva o surpreendeu? Pois foi a esse ponto que cheguei! Sempre me julguei, ou ao menos tentei, controlar a constante raiva que havia em mim, desde a infância, entretanto me vi dominada por uma raiva maior que eu mesma e assustei! Por que estou tão cheia de raiva? Por que parece que agora estou a ponto de explodir de raiva facilmente com um mínimo incidente? De onde vem tamanha raiva?
Senti-me como um brinquedo defeituoso e quebrado que não conseguia se consertar, logo clamei ao Fabricante por socorro e Ele enviou-me uma ferramenta eficaz, que muito me auxiliou na compreensão e tratamento da raiva: Um livro chamado “O manual da raiva”, escrito pelos doutores Les Carter & Frank Minirth, especializados nas áreas de psiquiatria e neurologia, e no tratamento de desordens emocionais e relacionais, publicado no Brasil pela editora Thomas Nelson.
Com minhas palavras, quero compartilhar resumidamente um pouco do que aprendi com a leitura desde livro, na esperança de ajudar e abençoar você que me lê, assim como fui agraciada.
Todo ser humano sente raiva! Somos imperfeitos, habitamos um mundo imperfeito, onde há injustiça constante e encontraremos essa emoção com uma regularidade maior do que a que gostaríamos. Ninguém pode afirmar ser imune à traumas emocionais. Apesar disso, as pessoas gostam de fingir que não tem problemas profundos na vida. Essa mentira provoca ainda mais estresse, raiva e tensões dentro de si e nos relacionamentos.
A raiva surge como um mecanismo de defesa, sempre que somos ignorados, maltratados, rejeitados, incompreendidos, não amados, seja por pessoas ou até mesmo por nós. O orgulho, o medo, a solidão e o sentimento de inferioridade são as emoções que mais provocam a raiva, que prospera nas necessidades não atendidas.
O modo como lidamos com a raiva é mais importante do que a causa da raiva, por assim dizer. Por quê? Imploramos por problema quando exigimos que a justiça seja feita para que só depois controlemos a raiva. Na maioria das vezes, as pessoas que nos ofendem e as circunstâncias que nos incitam à raiva não mudarão, não se arrependerão, não pedirão perdão e, se nos rotularmos e agirmos como vítimas dos erros que suportamos, nos tornaremos eternas vítimas!
Quando perpetuamos a raiva, em vez de abandoná-la, as pessoas ao nosso redor sofrem? Sim, mas quem arca com o maior prejuízo somos nós mesmos! A qualidade de vida e de relacionamentos sofre consideravelmente quando escolhemos manter a raiva, o que nos leva a um novo ciclo de solidão, medo, rejeição, inferioridade e orgulho. Como quase tudo na vida, manter ou mandar a raiva embora é uma questão de escolha. Escolha essa que não podemos fazer sem a ajuda de Deus, pois Ele é quem nos dá a capacidade, a sabedoria e a força interior necessárias para tratar com problemas e para lidar com todo comportamento e/ou emoção prejudicial e improdutiva.
Ao decidir desafiar o governo de Deus sobre sua vida, Adão tomou o controle da própria vida. Ao oferecer a Adão a oportunidade de ser Rei sobre si, Satanás conseguiu cativar o homem a desenvolver um padrão de pensamento egocêntrico: Ansiamos por fazer o mundo se curvar à nossa vontade e quando não conseguimos, ganhamos todas as formas inapropriadas de raiva.
A imagem que o ser humano tem de si é tão segura quanto as pessoas a quem confiamos nossas emoções, por isso precisamos basear nossa imagem em Deus. Deus nos aceita com nossas imperfeições. Apenas Ele nos ama mais do que conseguimos amar a nós mesmos e tem todas as ferramentas necessárias para nos conduzir durante as quedas. Podemos contar com Sua ajuda para vencermos, se assim o desejarmos. A escolha como sempre cabe a nós, pois se decidirmos perpetuar a raiva, não será Deus aquele que nos fará abandoná-la.

Para pensar:

“Contudo, por causa da sua teimosia e do seu coração obstinado, você está acumulando ira contra si mesmo.” Romanos 2:5a

“Não permita que a ira domine depressa o seu espírito, pois a ira se aloja no íntimo dos tolos.” Eclesiastes 7:9

“O rancor é cruel e a fúria é destrutiva.” Provérbios 27:4a

“Mas agora, abandonem todas estas coisas: ira, indignação, maldade, maledicência e linguagem indecente no falar.” Colossenses 3:8

O tolo dá vazão à sua ira, mas o sábio domina-se.   Provérbios 29:11

terça-feira, 25 de março de 2014

E de repente...



E de repente,
Me pego pensando em você,
Em seu sorriso ao anoitecer,
Em seu abraço a me envolver,
Nos dias frios a me aquecer.

Me pego pensando em você,
Nos sonhos lindos que iremos viver,
Nos dias quentes, de estremecer;
Na nossa sinfonia,
Só eu e você...

E de repente.
Me pego pensando em você,
Me pego sorrindo em você,
Me pego sonhando você,
Me pego pegando você.

Meu amado,
quero que saiba que aguardo
com paciência
e expectativa
pelo dia que nos conheceremos ;)
Pri de Luz

quarta-feira, 19 de março de 2014

Depois de todas as tempestades e naufrágios



“Depois de todas as tempestades e naufrágios,

o que fica de mim em mim é

cada vez mais essencial e verdadeiro.”

Caio Fernando de Abreu

segunda-feira, 17 de março de 2014

Parecem mesmo gêmeos

Deem uma espiada. Super interessante  
Parecem mesmo gêmeos, mas nem se conheciam antes das fotos!
Há quase 10 anos o fotógrafo François Brunelle sai pelo mundo em busca de estranhos que se parecem. O resultado - difícil de acreditar.
 
http://ow.ly/sNPCX

sábado, 15 de março de 2014

Como reconhecer uma mulher marcante


"A verdade é que se pode reconhecer uma mulher marcante há quilômetros de distância. Sem precisar sentir o perfume forte ou ver o batom vermelho. A mulher marcante dispensa acessórios, é completa em si mesma. Não precisa anunciar-se, por que tem o dom de não passar despercebida. A mulher marcante nunca pretende incomodar, não gosta de provocar a inveja alheia. Um olhar de despeito não torna o seu dia mais alegre, pelo contrário, lhe é indiferente. A mulher marcante sabe bem do seu poder, por isso consegue admirar tranquilamente a beleza alheia, elogiar a grandeza de outrem sem sentir-se diminuída. Vez ou outra ela sai bem vestida e bem maquiada, mas por trás daquilo tudo ainda exala um aroma de naturalidade que encanta. Cultua a beleza porque gosta, mas definitivamente não precisa. A sensualidade está presente, mas não se pode dizer de onde ela vem.
A mulher marcante é, sobretudo, sutil. Ela não grita aos quatro ventos a própria virtude, ela não precisa humilhar outras mulheres ou provocar os ex-namorados. Ela realmente faz toda a diferença. Ela sabe ser dispensada com um ar sensato que faz qualquer galã sentir-se um babaca. Ninguém jamais a abandona sem que se arrependa amargamente pelo resto da vida, e ela guarda um encanto que não deixa espaço pra críticas maldosas. Ela é do tipo que não quebra promessas e não omite os próprios defeitos. Ela se aceita e nunca se desculpa por ser quem ela é. Ela compreende a efemeridade das coisas e das pessoas, mas se recusa terminantemente a ser efêmera. E não poderia ser, mesmo que quisesse, porque ela sempre vem pra ficar. Mesmo depois que vai embora, de alguma forma ela fica, porque é do tipo de mulher que não precisa se fazer presente para ser lembrada.
A mulher verdadeiramente marcante nunca se diz melhor que as outras, embora em muitos aspectos ela seja. Ela guarda os seios bem guardados numa blusinha discreta, em vez de espremê-los num sutiã menor que o seu manequim.
A mulher marcante não se importa de ter gostos peculiares. Ela não segue tendências, mas também não persegue a originalidade a todo custo. Ela não tem vergonha (e nem orgulho) de dizer que gosta do que ninguém gosta, ou que gosta do que todo mundo gosta. A opinião alheia nunca é um problema para ela, porque, verdadeiramente, ela se basta. Sem petulância e sem egoísmo, ela se basta. E por isso mesmo ela não sente necessidade de falar de si mesma, quase nunca.
Esse tipo de mulher sofre constantemente com a inveja alheia, embora, na maioria das vezes, sequer se dê conta. Ela se ocupa em tornar-se alguém melhor e superar os próprios limites, ela gosta tanto de distribuir bons sentimentos que os sentimentos ruins passam despercebidos diante de seus olhos. E isso a torna, de certo modo, inatingível. Embora não queira e não precise incomodar, ela incomoda. E muito. Desperta, na verdade, uma enorme curiosidade em torno do que a faz tão atraente. Pouca gente entende. Não se sabe qual é o traço que chama tanta atenção, ninguém consegue identificar a virtude que a torna tão marcante. Mulheres marcantes são, sobretudo, raras.
É curioso: Quanto mais ela se esconde, mais evidente fica. Quanto mais neutra busca ser, mais marcante se torna. Leveza é o seu sobrenome, mas a sua presença pesa como nenhuma outra."
  por Nathalí Macedo

quinta-feira, 13 de março de 2014

Generosidade



“Generosidade atrai generosidade.

O contrário também é verdadeiro.

O cerne da questão está no coração

E na atitude,

Não na condição econômica do doador

Ou nas circunstâncias que o cercam.”

Pri de Luz

Conheça, curta e ajude a divulgar a página de divulgação de meus livros no facebook ;)


 

sexta-feira, 7 de março de 2014

AGLAS



Há aproximadamente um mês tive o prazer e o privilégio de conhecer a AGLAS - Associação Grande Luz de Ação Solidária.
Esta associação funciona atualmente no Galpão popularmente conhecido como VACA MECÂNICA, aqui em Luz/MG. A respeito deste nome conhecido, tentaram de todo modo tirar esta VACA que morreu há mais de duas décadas por Galpão da AGLAS.
Legalmente constituída em 24 de junho de 2013, a AGLAS conta com o apoio de voluntários que se propõe a unir forças, dons e talentos em prol da sociedade, num ato de solidariedade, para o bem comum.

O que a AGLAS faz?

Atualmente a associação trabalha com projetos, como o de fabricação de lençóis e fronhas para o Hospital de Luz, trabalho artesanal de tecelagem "em baixo e alto   liço". Faz também um trabalho especial em parceria com a Escola Estadual Dona Lica Raposo em Luz oferecendo em 2014 aulas de jiu-jitsu para alunos da Escola Lica Raposo, com a instrução do Cabo Edir.
 A partir do dia 5 de maio de 2014 oferecerá, com o apoio do PRONATEC  - Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico, um curso profissionalizante de corte e costura para quem se interessar.

Como tudo começou?

Através de um projeto de extensão da universidade FASF/UNISA de tecelagem, onde as voluntárias recebem aprimoramento e se tornam instrutoras de novos ajudantes, e logo envolveu um trabalho de modelagem/reciclagem com as crianças da Escola Lica Raposo, com o objetivo de ajudá-las na concentração dos estudos e trabalhar a auto estima e auto valorização. O trabalho se estendeu também ao corpo docente da Escola, o que levou a novos projetos envolvendo a família dos alunos e por fim a comunidade luzense.

Quais são os sonhos e planos para o futuro?

Ter um centro de atendimento ao idoso durante o dia, com apoio espiritual, palestras, dança e pequenos trabalhos manuais para auxiliar o idoso no seu bem-estar mental e físico tendo a finalidade de uma melhor socialização e entretenimento saudável e terapêutico.

Como podemos ajudar?


Por meio de doações ou trabalho voluntário.
Em maio, a AGLAS pretende fazer um brechó/bazar para venda de roupas usadas e levantamento de dinheiro. Se você tem roupas em bom estado que não usa ou deseja doar, pode procurar o pessoal que trabalha voluntariamente, de segunda a sexta, de 8:00 às 11:00, no galpão da AGLAS.


Um abraço especial à irmã Carmen, Elaine, Celina, Licinha, Marlene, Nívea, Gilca e Nanci, que me receberam hoje com todo carinho, responderam diversas perguntas, mostraram mais do trabalho que fazem, e ainda ofereceram um delicioso café (o bolo de banana estava espetacular!).

quarta-feira, 5 de março de 2014

Dor e sofrimento



“Todo nosso bem-estar é pago 
com algum nível de dor e sofrimento.”

Juliano Son

Entenda melhor ouvindo toda a pregação:

segunda-feira, 3 de março de 2014

Aproveite a viagem!




Sempre amei conhecer novas cidades, novas pessoas, experimentar comidas típicas de outros povos (minhas favoritas são a comida árabe, italiana e japonesa), viver novas experiências e aventuras (como saltar de para-glider, fazer manobras com patins e skate, nadar contra a correnteza de um rio), testar e expandir meus limites e alcançar o antes impensável e inalcançável, só para ir mais longe!
Só tem um problema, apesar de ser apaixonada por viagens, minha maior dificuldade sempre foi a jornada.
Quando era criança, uma viagem que fazíamos constantemente era de Luz a Ibiá para visitar o vovô Levy. Uma curta viagem que de carro leva aproximadamente uma hora e meia. Porém cerca de quarenta minutos após o início viagem, meu irmão e eu começávamos a típica amolação da maioria das crianças pequenas: "Pai, tá cheganu? Falta muito? Quanto tempo falta? Ainda vai demorar?".
À medida que cresci, aprendi a usufruir melhor meu tempo de estrada observando e admirando a paisagem, comparando através da memória com a de outros lugares de conheci e, atualmente, o que mais gosto de fazer quando estou na estrada é captar e fotografar cenários em minha mente. Como é bom reparar a tonalidade do céu, o sol nascendo e se pondo num colorido sempre surpreendente misturado às belas montanhas ou planícies que presenteiam nossa visão enquanto viajamos! Também é bem legal identificar as nuvens estratiformes, cumuliformes ou cirriformes e classificá-las melhor quanto à altura e aspecto, sem contar o quanto é bom imaginar cenas e desenhos a partir do formato das mesmas (não me diga que você nunca viu uma águia, um cavalo ou um coração na nuvem!).
A vida passa, mas em muitos aspectos continuamos crianças lidando com as mesmas dificuldades que tínhamos na infância (até que as superemos)! Hoje não tenho mais dificuldades em lidar com as ansiedades de uma viagem, tanto que já fiz várias viagens que duraram mais que 24 horas sem ansiedade, ainda mais quando levo no walkman algumas palestras e cds de música, e quando encontro algumas pessoas boas de conversa que fazem horas parecerem minutos e o tempo voar. Entretanto luto contra as ansiedades comuns à juventude e as perguntas não cessam: “Pai Celeste, meu noivo ta cheganu? Falta muito pra eu casar? E os livros, Deus? Quando conseguirei publicar esses três que escrevi e estou revisando? De onde virá a provisão financeira? Senhor, e as viagens de divulgação? Quando receberei convites para pregar na Tua Igreja espalhada pela face da Terra? Quando voltarei a ser convidada a palestrar em escolas, empresas, conferências? Quando esse sonho maluco e gigante que me deste se tornará realidade? Ainda vai demorar? Terei que esperar por mais quanto tempo? Sinto-me como José, após revelar o sonho do copeiro e do padeiro, pensando que ali estaria sua oportunidade de sair da prisão e, nada, teve que passar mais dois anos encarcerado! (leia sua história em Gênesis 37- 50)”
Em meio a tantos questionamentos, algo simples e impactante que Deus me disse quando era bem pequena me vem à mente: Acalme-se filha, estou com você nessa jornada, que tal aproveitar a viagem?
“Eu o instruirei e o ensinarei no caminho que você deve seguir; eu o aconselharei e cuidarei de você.”
Salmos 32:8
 “Respondeu o Senhor: "Eu mesmo o acompanharei, e lhe darei descanso".”
 Êxodo 33:14
Se não for o Senhor o construtor da casa, será inútil trabalhar na construção. Se não é o Senhor que vigia a cidade, será inútil a sentinela montar guarda. Será inútil levantar cedo e dormir tarde, trabalhando arduamente por alimento. Aos seus amados dá enquanto dormem.

Salmos 127:1-2
Sendo assim, que posso eu dizer, senão: “Senhor, ajude-me a curtir a jornada tanto quanto o destino e a Tua companhia nesta viagem mais que qualquer lugar para onde me levares!”?!

sábado, 1 de março de 2014

Dia de chuva


Dia de chuva,
Dia de ouvir a sinfonia,
Ora suave e sonolenta,
Ora forte e estrondosa,
De Deus
A me encantar.

Com gotas
Que formam poças
E o arco-íris
Que no céu brota,
Por Deus
A me encantar.

E nesse encanto
Eu me adentro,
Em Seu coração
De amor
Me contento,
Em dias de chuva
De Deus, Por Deus e Para Deus!