domingo, 17 de março de 2019

Quando Cristo passa a viver em nós


“A partir do momento em que Cristo passa a viver em nós, tudo começa a mudar. Nossa mente muda. Pela primeira vez, percebemos quem Deus é, o que Jesus fez e quanto precisamos dEle. Nossos desejos mudam. As coisas deste mundo que antes amávamos, agora odiamos. As coisas de Deus que antes detestávamos, agora amamos. Nossa vontade muda. Vamos aonde Jesus nos envia, damos o que Jesus ordena e sacrificamos o que for preciso para viver em obediência firme à Sua Palavra. Nossos relacionamentos também mudam. Oferecemos nossas vidas ao amor uns pelos outros na Igreja, pois juntos espalhamos o evangelho ao mundo.

Acima de tudo, nossa razão para viver muda. Posses e status não são mais nossas prioridades. Conforto e estabilidade não são mais nossas preocupações. Segurança não é mais nosso objetivo, porque o ego não é mais nosso deus. Agora queremos a glória de Deus mais do que nossa própria vida. Quanto mais O glorificamos, mais desfrutamos dEle, e mais reconhecemos que é isto que significa biblicamente ser cristão.”

David Platt, 
em Siga-me,
página 36

quarta-feira, 6 de março de 2019

Dois construtores

            
“Dois construtores construíram, cada qual, o seu castelo de areia.

Um era um menino na praia, que encheu seu balde de areia molhada e ficou maravilhado ao criar uma torre.

O outro era um homem ocupado, assentado no seu escritório na cidade, organizando papéis e delegando tarefas. Falava ao telefone enquanto dedilhava o teclado, fazia cálculos e assinava contratos. Ficou maravilhado quando viu o lucro realizado. Trabalhou a vida inteira; planejando, manipulando e ganhando dinheiro, construiu seu castelo.

Os dois construtores e os dois castelos têm muito em comum. Os dois construíram algo onde não tinha nada. Ambos usaram de empenho e diligência. Para ambos, quando mudar a maré, será o fim.

O menino espera o fim do seu castelo. Ele não se surpreende quando vem a maré e leva o que ele construiu. Ele sorri, pega suas ferramentas, segura na mão do pai e volta para sua casa.

Para o empresário não é tão fácil assim quando chega o fim e as ondas devoram seu castelo. Molhado e tremendo, rosna entre os dentes cerrados: ‘O castelo é meu!’. O oceano não responde. Ambos sabiam de quem era a areia.

Quantas vezes somos como o empresário desta história! Achamos que, sendo que trabalhamos para ganhar o que temos, então é nosso. Mas Deus é que deu tudo. Para não ficarmos apegados demais a estas coisas, devemos lembrar sempre da eternidade. Se fizermos isso, no fim teremos grande alegria.”

Jonathan Coblentz,

Junto às águas tranquilas,

(Meditações diárias, diversos autores)


Página 15