Eu sou o que minhas palavras dizem... através de conversas, através de textos, através de silêncios, através da vida...
sábado, 29 de outubro de 2016
domingo, 23 de outubro de 2016
Tempo de recomeços
A vida é cheia
de começos. Somos gerados, nascemos, começamos...
A vida também
está repleta de términos. Tantos fins, separações e mortes...
Olhe para a
história da humanidade e veja um memorial de tombos, mancadas, fracassos e
recomeços. É preciso se levantar depois de cair, pois permanecer no fracasso,
no lamaçal do pecado, só nos prende à derrota e morte, e isso não é viver!
A Bíblia nos
traz tantos relatos de recomeços! Comecemos por Adão e Eva: Criados para um
relacionamento profundo com Deus, plantados no Jardim do Éden, comem do fruto
proibido, escolhem o fruto do conhecimento do bem e do mal, quebram a aliança e
são expulsos do “paraíso”. Precisam aprender a recomeçar. (Gn 2:8-9,15-17; 3:1-6, 22-24).
Olhemos para
Caim, o primeiro filho, aquele que assassina seu irmão Abel. Seu castigo lhe é
tão pesado que, incapaz de recomeçar, clama a Deus para que o socorra, então
recebe um sinal para que ninguém o encontre e mate, e (Gn 4:8, 10-17).
Então,
prosseguimos para Gn 6 e vemos o relato da corrupção da humanidade, o aumento
da perversidade, o coração de Deus entristecido ao extremo, a história do
Dilúvio, a destruição da Terra por água, e como Noé e sua família recomeçaram.
Imagino-me no lugar da esposa ou uma das noras de Noé. Como deve ter sido
recomeçar, sobrevivente de um mundo totalmente destruído?
Como é para os
sobreviventes de uma catástrofe recomeçar? Você já sofreu ou conhece alguém que
perdeu tudo ou quase tudo com uma inundação, a passagem de um furacão,
terremoto, que teve que sair do seu país como refugiado por causa de guerras e
afins?
O povo de
Israel viveu tantos recomeços! Como escravos serviram ao Egito por
aproximadamente 400 anos (Gn 15:13), exilados foram na
Babilônia por cerca de 70 anos (Jr 25:11), tiveram que guerrear e
conquistar a prometida terra “que manava leite de mel” de Canaã, conviver e
lutar com inimigos filisteus, dentre outros, por gerações (desde o tempo de
juízes até os reis). Viram sua terra desolada, seu templo destruído em pelo
menos três momentos (ano 587 a. C. pelos exércitos da Babilônia, a comando de
Nabucodonosor; com a derrota da primeira
guerra judaico-romana contra o domínio romano, em 70 d.C. quando Jerusalém foi
tomada pelas forças do comandante Tito; em 135 d.C, quando o imperador Adriano
mandou arrasar a cidade, ao cabo da revolta judaica liderada por Simão bar Kokhba. Sobre os restos de
Jerusalém, edificou-se uma cidade helênica (Élia Capitolina) e sobre o monte onde se erguera o santuário de
Iahweh, erigiu-se um templo dedicado a Júpiter.), todavia, vez após outra
reconstruíram seu templo, suas cidades, sua nação. Mesmo depois das duas
Diásporas Judaicas, novamente “os filhos” voltaram ao lar e recomeçaram outra
vez.
Quem nunca
ouviu falar de Jó, o homem mais rico do Oriente em sua época, e de suas perdas
(perdeu seus bens/riquezas, seus 10 filhos por um trágico acidente de uma só
vez, sua saúde, e ainda por cima ganhou uma esposa e amigos que em vez de
encorajá-lo e desencorajavam, julgavam mal, criticavam). Como recomeçar? Quando
lemos o relato bíblico do livro de Jó percebemos sua angústia, frustração, ira
(ele chegou a amaldiçoar o dia em que nasceu, e por diversas vezes questionou a
Deus acerca da razão de tanta desgraça na vida!). Mas, ele não negou sua fé,
permaneceu até o fim, orou por seus amigos, teve outros 10 filhos, recebeu o
dobro de tudo quanto possuía e aprofundou seu relacionamento com Deus, a quem
Ele mesmo afirmou conhecer antes de ouvir falar, e depois de com Ele andar (Jó
42: 1-6).
O que dizer do
chamado “amigo de Deus”, Abraão?
E do conhecido
“homem segundo o coração de Deus”, Davi?
E do grande
apóstolo Pedro, a respeito de quem Jesus disse que estabeleceria Sua igreja? (Mt
16:18)
O primeiro
deixou uma história com rastros de mentira (como pode um patriarca desse chegar
a entregar sua esposa Sara a Faraó com medo de ser morto, dizendo ser esta
apenas sua irmã?/ Gn 17:10-20), não soube esperar o cumprimento da promessa
divina a respeito de um filho (Isaque) e gerou um filho de sua serva Hagar
(Ismael) (Gn 17: 17-21).
O segundo
ficou mundialmente conhecido por adulterar com Bate-Seba, quando deveria como
Rei ter ido à guerra com seu povo, mandar matar Hurias, fiel soldado, e marido
da mulher, sem nem ao menos se dar conta de seu pecado, até que o profeta Natã
vai ao seu encontro e, por Deus, abre os olhos dele pra gravidade de seu
pecado! Ah, Davi sentiu até seus ossos doerem (veja o Salmo 51, que ele
escreveu após cair em si).
E o terceiro,
todos conhecem por negar a Jesus 3x, tirar os olhos de Jesus ao andar sobre as
águas e começar a afundar.
Mas todos
estes homens também são conhecidos pela arte de não se deixarem abater em seus
pecados. Todos se arrependeram e recomeçaram. E uma linda, longa e exemplar
história, que nos edifica, ensina e encoraja, deixaram.
Pedro se
tornou um apóstolo intrépido, cheio do Espírito Santo, e até o fim de seus dias
foi uma testemunha ousada de Jesus, levando muitos homens e mulheres à
conversão em Cristo e chegou a morrer crucificado de cabeça para baixo, por não
se achar digno de ter a mesma morte que Seu Mestre.
O rei Davi,
além dos profundos e preciosos Salmos, se tornou o mais exemplar, amado e
honrado rei de Israel por todas as gerações posteriores. Todos os bons reis
foram mencionados nas narrativas bíblicas como aqueles que “seguiram o exemplo
de Davi”, e todos os maus reis como aqueles que “não andaram segundo o bom
exemplo de Davi e sim como os conhecidos Jeroboão, Acabe e afins”.
E Abraão? Além
de amigo de Deus se tornou o pai da fé, e não apenas de sua descendência
natural, mas de todo aquele que, pela fé, também se tornaram nação de Deus (Rm
9: 7-8; Gl 3: 6-9).
São tantos os
relatos bíblicos e tantas as histórias reais da humanidade de recomeços!
Quantas você conhece? Quantas, em sua própria vivência já experimentou? Já
pensou em desistir, entretanto se levantou e recomeçou?
Para abençoar seu coração,
um poema de minha amiga Ana
Regina Rocha Martins
sobre a arte de recomeçar:
“Recomeçar é dar uma nova
Chance a si mesmo.
É renovar as esperanças na vida
E o mais importante:
Acreditar em você de novo.
Sofreu muito?
Foi aprendizado.
Chorou muito?
Foi limpeza da alma.
Ficou com raiva das pessoas?
Foi para perdoá-las um dia.
Sentiu-se só por diversas vezes?
Foi porque fechou a porta para os outros.
Acreditou que tudo estava perdido?
Era o início da tua melhora.
Pois é!
Agora é hora de iniciar,
De se voltar para Jesus
De encontrar prazer no novo e no renovo.
As melhores coisas da vida
Se encontram na simplicidade.”
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
Por que eu preciso do perdão? Cuidado com as respostas erradas
“Costumo perguntar às pessoas: Por que você quer
ser perdoado?
Estamos todos cantando e acenando nossas mãos e,
sim: perdoado, perdoado, perdoado!
E eu vou dizer: Sim, sim, sim. Por quê?
Há um monte de maus respostas para essa pergunta,
um monte de respostas que desonram a Deus.
Se eu ofender minha esposa na parte da manhã e, em seguida, no café da manhã há um gelo no ar. Ela está na pia. Nossa relação está quebrada. A culpa é minha. O que precisa acontecer? Eu preciso pedir perdão. Eu preciso arrepender-me, e ela precisa me perdoar.
Por quê?
Por que eu quero o perdão dela?
Aqui está uma resposta ruim: Se eu não conseguir o perdão, ela pode não fazer o jantar para mim esta noite. Um monte de gente responde a Deus dessa forma.
Aqui está outra resposta ruim: Eu odeio ter uma
consciência culpada durante todo o dia. Quero começar corrigindo este erro
agora, porque eu não gosto de ter uma consciência culpada durante todo o dia.
Isso é uma resposta ruim. É verdade. Ela só não
tem nada a ver com o valor dela. Ou o valor de Deus. Certo?
O cristianismo é bom para o meu bem-estar
psicológico. Muito obrigado, Deus. Eu tenho o que eu quero: bem-estar
psicológico. Você pode me dar? Você vê o
que está acontecendo?
Se não chegar a Deus através do perdão, através da justificação, através de propiciação, pela fuga do inferno, através da remoção da ira, se não chegar a Deus e amá-lO e estimá-lO e possuí-lO e dizer: Tu és tudo para mim, isso não aconteceu! A salvação não aconteceu! É disso que se trata. É sobre Deus. Não é sobre eu sendo perdoado, eu me livrando do inferno, eu ficando livre da ira. Trata-se de me chegar a Deus. Eu sou feito para Deus. Eu sou feito para conhecê-lO e amá-lO e estar com ELE em uma relação que é gratificante para minha alma e, porque é gratificante para minha alma, isto glorifica o Seu nome. Este é o fim da história. Todo o resto é um meio.
"Pois
também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para
levar-nos a Deus"
I Pedro
3:18
“Então, vou lê-lo novamente: "também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos [verdade-supressora, Deus-troca] injustos", e então aqui está a frase chave: “para levar-nos a Deus”. Esse versículo é fundamental na minha compreensão do evangelho por este motivo. O que quero dizer é o seguinte:
“Então, vou lê-lo novamente: "também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos [verdade-supressora, Deus-troca] injustos", e então aqui está a frase chave: “para levar-nos a Deus”. Esse versículo é fundamental na minha compreensão do evangelho por este motivo. O que quero dizer é o seguinte:
·
Cristo morreu para que meus pecados fossem perdoados.
Isso é glorioso! Cristo morreu para que eu possa ser justificado ou contado
como justo na presença do Deus Santo. Isso é glorioso - mas isso não é o
objetivo final da cruz.
·
Cristo morreu a fim de que a ira de Deus possa ser
removida. Isso é glorioso - contudo isso não é o objetivo final do evangelho.
·
Cristo morreu para eu não ter que ir para o inferno. Isso
é realmente uma boa notícia - todavia isso não é o objetivo final do evangelho.
·
Este versículo expressa o objetivo final do evangelho:
Vou lê-lo novamente: "também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo
pelos injustos, para levar-nos a Deus" (I Pedro 3:18).
·
Todas essas outras coisas - perdão, justificação, remoção
da ira, escapar do inferno - são todos meios para chegar a Ele.
Eu amo este verso. "Pois também Cristo padeceu uma vez pelos pecados" (I Pe 3:18), - os meus pecados. Meus pecados de troca de Deus por outras coisas. Jesus morreu para que eu pudesse chegar até Deus e, finalmente, descobrir que o meu tesouro e meu valor está nEle. Essa é a primeira coisa que tem que acontecer para restaurar-me a Deus, que é o centro, esse é o motivo pelo qual Cristo teve que morrer, por nossa troca injusta. E Ele fez. O que é o coração do Evangelho. Mas não é o objetivo do evangelho. O objetivo do evangelho é Deus.”
John Piper
Trecho
extraído de
sexta-feira, 14 de outubro de 2016
quinta-feira, 13 de outubro de 2016
O Extraordinário também está na rotina!
Parece-me que vivemos em busca do
inesperado. Sou a filha mais velha de um casal que é casado há mais de 20 anos.
Tenho uma irmã 5 anos mais nova. Nossa vida é um tanto quanto normal. Nossa
rotina se resume a trabalho, estudos, tarefas no lar, visitas a parentes,
entretenimento no final de semana... Monotonia? Garanto a você que não. Mas...
Você, por algum acaso, é daquelas que sentem pavor quando ouvem a palavra
"rotina"?
Percebo
que grande parte de nós, mulheres, vivem esperando que o inesperado aconteça.
Vivemos esperando que uma paixão avassaladora nos tire "dessa
mesmice". Vivemos aguardando a tão esperada promoção e a estabilidade
financeira junto com o emprego dos sonhos. Queremos viajar, conhecer o mundo,
ser famosa, quem sabe... Mas, realmente, esperamos pelo extraordinário, vivemos
procurando uma maneira de "quebrar a rotina", como se a rotina, por
si só, fosse algo ruim.
Eu quero lhe contar uma coisa, que você
talvez até saiba mas que pode estar esquecida em algum lugar em seu coração: o
Extraordinário já aconteceu! E continua acontecendo todos os dias {dias, por
vezes, cansativos e repetitivos} de sua rotina. Cristo veio, minha amada irmã!
Mas ele não apenas veio! Ele veio para NOS SALVAR! Você é parte do plano Eterno
de Deus. Ele TE salvou. Você que antes estava separada de Deus (Is. 59.2),
condenada, perdida, sem perspectiva alguma de Eternidade... agora é, pela
Graça, filha de Deus! O que Cristo fez na Cruz é extraordinário! Salvou
pecadores que, de outra forma, estariam condenados e distantes de Deus para
sempre. E você é uma dessas! Você é uma das pessoas por quem Ele deu a vida.
Minha amiga, o que há de monótono nisso? O que há de comum nessa esperança {Rm.
5. 1-5} que temos? Sua rotina deve ser para Glória daquele que Te salvou! Isso
não é o suficiente para que você enxergue o cotidiano de forma diferente?
Veja e desfrute da Graça que se manifesta,
também, no seu dia-a-dia. Enquanto está em pé no ônibus lotado, muito
atarefada, com louça para lavar, trabalhos a concluir e a criança chora do outro
lado, lembre-se: Deus está usando essas situações para a sua santificação e Ele
fará com que todas essas situações cooperem para o seu bem, se você o amar e
estiver repousada em Cristo {Rm. 8.28}. Em meio a rotina, lembre-se da Graça.
Há graça para você, quando você falha e fica aquém das expectativas. Há graça
quando os outros falham com você, há graça quando você está cansada "disso
tudo." Há graça quando você está esgotada! Há graça, agarre-se a ela!
Meu desejo é que você enxergue o
cotidiano, não como um peso, mas como uma oportunidade de glorificar cada dia
mais a Deus. Enquanto levanta-se pela manhã {muitas vezes com muita pressa,
atrasada, querendo apenas mais uns minutos de sono}, quero que você se lembre
da misericórdia de Deus para com você. É um novo dia, e cada vez que o Sol
nasce, junto com ele, renovam-se as misericórdias {Lm. 3.22-23} Pare um
segundo. Respire. Agradeça! É Graça, é de graça e é para você, querida amiga.
Por Confraria Feminina
Livro que inspirou esse texto: "Vislumbres da Graça" de Gloria Furman
sexta-feira, 7 de outubro de 2016
quinta-feira, 6 de outubro de 2016
Comande sua mente e sentimentos
“Como você está se sentindo? O que está em sua mente?
Estas são questões muito importantes, não apenas para uma educada conversa
começar. São perguntas que devemos nos perguntar (e aos outros) com frequência
porque elas nos dizem em que direção o nosso trem está dirigindo.
O trem da mente está ligado em um conjunto como este:
- o carro de nossos pensamentos está
engatado no carro de nossas emoções,
- que está engatado no carro da nossa
esperança,
- que está engatado no motor de nossa
confiança.
Veja como o trem opera:
Motor da Confiança:
O motor que puxa
a nossa mente em uma determinada direção é a confiança (ou crença ou fé). E a
confiança está sempre nos puxando para algum destino confiável (algo que nós
estamos acreditando). Quando eu digo "confiável" aqui, quero dizer
que nossa mente acredita que é ou pode ser confiável. Na realidade, poderia ser
completamente falsa. Mas se nossa mente acredita que o destino é credível,
nossa confiança puxará nessa direção.
Vagão da Esperança:
Engatado no motor
da confiança está o vagão da esperança. Se a direção ao destino que nosso motor
da confiança está puxando promete um bom futuro (próximo ou distante), sentimos
esperançosos. Se o destino promete um futuro ruim, sentimos alguma medida de
desespero (ou déficit de esperança).
Vagão das Emoções:
Engatado ao vagão
da nossa esperança está o vagão de nossas emoções dominantes. A medida da nossa
esperança se reflete diretamente na forma como nos sentimos.
Vagão dos Pensamentos:
Engatado ao vagão
de nossas emoções dominantes está o vagão de nossos pensamentos conscientes
dominantes, as coisas que estão ocupando nossas mentes no momento. Se estamos
esperançosos, nossas emoções estão felizes e expansivas, o que resulta em
otimismo, seguir em frente com ânimo. Se nos sentimos sem esperança, nossos
pensamentos estão com medo, deprimidos, tristes, pessimistas, defensivos,
apreensivos, etc.
Então, quando estamos lutando emocionalmente, quando nós, como Marta,
estamos "ansiosos e perturbados com muitas coisas" (Lucas 10:41) mais
frequentemente do que não, temos um problema direcional. O nosso motor da
confiança está puxando em direção a um destino preocupante que, por alguma
razão que acreditamos ser confiável, está indo pelo caminho errado.
É por isso que a Bíblia quase sempre resolve o nosso problema emocional
redirecionando nossas mentes em direção aos objetos certos de confiança. Aqui
está um exemplo:
“Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo é
nobre, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo é
louvável, se há alguma virtude, se há alguma coisa digna de louvor, nisso
pensai.” Filipenses 4: 8
Nos dois versículos anteriores, Paulo nos instrui a "não nos inquietar com
nada" (Filipenses 4: 6). No versículo 7, ele nos instrui a "deixar
nossos pedidos conhecidos a Deus", porque a esperança traz paz de confiar
nas promessas de Deus, como "pedir e será dado a você" (Mateus 7: 7)
. E, em seguida, no versículo 8, ele lista todos estes destinos de esperança e
nos instrui a "pensar sobre essas coisas."
Em outras palavras, a mente deve ser dirigida. Se quisermos ser felizes, a
nossa confiança deve ter seus olhos voltados para o destino certo.
É por isso que a leitura e memorização da Bíblia e a oração são tão
importantes! A oração e meditação da Bíblia direcionam o nosso motor de
confiança para os destinos certos (promessas de Deus, 2 Pedro 1: 4), o que faz
com que a nossa esperança abunde e nos leva a experimentar a alegria e paz na
fé (Romanos 15:13). E isso nos torna mais capazes de "levar cativo todo
pensamento à obediência de Cristo" (2 Coríntios 10: 5).
Estamos completamente errados sempre que pensamos que devoções particulares, de
alguma forma, ganham pontos de mérito com Deus. Devoções não são para
impressionar a Deus ou qualquer outra pessoa. Elas são para nós, apontando
diariamente na direção certa e alimentando o motor da nossa confiança em Deus.
Então, se você está lutando hoje, caminhe até a sua linha de pensamento. Onde o
seu motor de confiança está levando você? Se está no caminho errado, a Bíblia
fornece um comutador de faixa: "Pensai nas coisas que são de cima, e não
nas coisas que são da terra" (Colossenses 3: 2). Defina a sua mente nisso
e, em seguida, "pense sobre essas coisas."
É preciso trabalhar para redirecionar sua confiança. Espere por lutas (1
Timóteo 6:12). Dirija sua confiança na fidelidade de Deus (Hebreus 10:23), isso
lhe dará uma esperança que não desaponta (Romanos 5: 5), trocará a ansiedade
por alegria pacífica (Romanos 15:13), e fará com que você pense com clareza e
confiança (Romanos 12: 3).”
Jon Bloom
Fonte: http://www.desiringgod.org/articles/how-to-get-your-mind-back-on-track
quarta-feira, 5 de outubro de 2016
Valorizando Deus acima de tudo
“Nós nunca
deixamos Deus porque valorizamos Ele pouco.
Nós trocamos
Deus porque valorizamos algo mais do que Ele.
Deixe-me dizer
isso novamente: Ninguém deixa Deus, abandona a Deus, troca a Deus, suprime a
Deus, se afasta de Deus, simplesmente porque valoriza pouco a Deus.
Nós sempre nos
afastamos de Deus porque valorizamos algo mais, e é por isso que é um insulto
cósmico!
Esta é a
indignação infinita do universo, que os seres humanos preferem algo mais do que
Deus.”
John Piper
É muito
fácil não valorizar Deus acima de tudo quando nós não O amamos acima de todas
as coisas. Quando nós apreciamos mais nosso conforto, segurança, prazer,
bem-estar, Deus acaba ficando em segundo plano, e isto é o mesmo que lugar
nenhum. Porque, com Deus é assim: ou Ele tem a primazia, o primeiro lugar em
nosso coração, mente, atitudes, vida, ou não tem lugar nenhum. Ele só é digno
do Trono. Se Ele não está reinando, então qualquer outra pessoa ou coisa está:
em geral nosso ego obstinado, nossos desejos carnais e contrários à vontade de
Deus, o diabo enganador e sutil com suas artimanhas que facilmente nos prendem,
este mundo que jaz no maligno com seu sistema que quer nos emoldurar e suas
propostas atrativas.
Deixar
Deus acaba sendo fácil, e muitas vezes imperceptível, quando sutilmente nos
envolvemos e perdemos nosso tempo, dinheiro e vida, investindo, ou melhor,
desperdiçando-os, com o que não satisfaz.
“Venham, todos vocês que estão com sede,
venham às águas; e, vocês que não possuem dinheiro algum, venham, comprem e
comam! Venham, comprem vinho e leite sem dinheiro e sem custo. Por que gastar
dinheiro naquilo que não é pão e o seu trabalho árduo naquilo que não satisfaz?
Escutem, escutem-me, e comam o que é bom, e a alma de vocês se deliciará na
mais fina refeição. Deem ouvidos e venham a mim; ouçam-me, para que sua alma
viva. Farei uma aliança eterna com vocês, minha fidelidade prometida a Davi.
Busquem o Senhor enquanto se pode achá-lo; clamem por ele enquanto está perto.
Que o ímpio abandone seu caminho, e o homem mau, os seus pensamentos. Volte-se
ele para o Senhor, que terá misericórdia dele; volte-se para o nosso Deus, pois
ele perdoará de bom grado.”
Isaías 55:1-3, 6-7
“Pois o pão de Deus é aquele que desceu do
céu e dá vida ao mundo". Disseram eles: "Senhor, dá-nos sempre desse
pão!". Então Jesus declarou: "Eu sou o pão da vida. Aquele que vem a
mim nunca terá fome; aquele que crê em mim nunca terá sede.”
João 6:33-35
Deus nos
convida à satisfação plena nEle! Ele quer nos deliciar! NEle nossa fome será
realmente saciada, não com algo perecível, não com coisas temporais.
Todavia, qual tem sido a mais comum resposta?
Abandonamos Deus, desvalorizamos Deus, priorizamos e valorizamos mais coisas
banais que prometem satisfação instantânea e real, que contudo é ilusória e
banal:
"O meu povo cometeu dois crimes: eles
me abandonaram, a mim, a fonte de água viva; e cavaram as suas próprias
cisternas, cisternas rachadas que não retêm água.”
Jeremias 2:13
Plenitude
de vida é o que Deus nos promete, satisfação total é o que recebemos quando
escolhemos Fonte de água viva, o Pão do Céu. Não somos porém obrigados a fazer
essa escolha. Como Esaú, podemos trocar “o
direito de primogenitura” por “um
prato de lentilhas”, valorizar o que satisfaz momentaneamente à troco do
que é eterno.
“Não haja nenhum imoral ou profano, como
Esaú, que por uma única refeição vendeu os seus direitos de herança como filho
mais velho. Como vocês sabem, posteriormente, quando quis herdar a bênção, foi
rejeitado; e não teve como alterar a sua decisão, embora buscasse a bênção com
lágrimas.”
Hebreus 12:16-17
A decisão de valorizar qualquer
coisa mais que a Deus, o terreno mais que o eterno, o passageiro mais que o
duradouro, o instantâneo mais que o que realmente satisfaz pode parecer
simples, fácil e agradável, mas ao final gerará tristeza sobre tristeza, e de
nada adiantarão as lágrimas.
Lembre-se: Deus merece o primeiro lugar, o trono da nossa vida. Nenhum conforto, segurança, prazer ou
bem-estar merecem a primazia. E porque preferimos a Deus mais que tudo, jamais O abandonaremos. Nós escolhemos amá-lO e valorizá-lO com todo
nosso coração, nossa força, nosso entendimento, com todo nosso ser até o fim!
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