Mesmo quando
preocupado, distraído ou ávido de coisas, cada um de nós tem um sonho, uma visão
da vida que corresponde às nossas convicções, corporifica nossa singularidade e
expressa o que em nós é doador de vida.
Quer altruísta,
quer pouco nobre, o sonho dá definição a nossa vida e influencia as decisões
que tomamos, os passos que damos e as palavras que proferimos.
Se a segurança
representa nossas mais elevadas aspirações, seremos fisgados por uma apólice de
seguro; se o prazer é a nossa prioridade, distribuiremos nosso tempo e dinheiro
em buscas hedonistas; se a bolsa de estudo nos governa, daremos sequência à
linha de sucessão da família e seremos seguramente estabelecidos num ambiente
acadêmico.
Ainda que o
sonho seja irrealista ou esteja à espera temporariamente em razão de circunstâncias
incontroláveis, ele incentiva nossa consciência, nutre nossas fantasias e
imperfeitamente sustenta nosso desejo de ter sentido no mundo.
O sonho de
Jesus Cristo é o Reino de Deus, e o cristão comprometido embarca nesse sonho.
Brennan
Manning, em Meditações para Maltrapilhos, página 242
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