“Dois
construtores construíram, cada qual, o seu castelo de areia.
Um era um
menino na praia, que encheu seu balde de areia molhada e ficou maravilhado ao
criar uma torre.
O outro era um
homem ocupado, assentado no seu escritório na cidade, organizando papéis e
delegando tarefas. Falava ao telefone enquanto dedilhava o teclado, fazia
cálculos e assinava contratos. Ficou maravilhado quando viu o lucro realizado.
Trabalhou a vida inteira; planejando, manipulando e ganhando dinheiro,
construiu seu castelo.
Os dois
construtores e os dois castelos têm muito em comum. Os dois construíram algo
onde não tinha nada. Ambos usaram de empenho e diligência. Para ambos, quando
mudar a maré, será o fim.
O menino
espera o fim do seu castelo. Ele não se surpreende quando vem a maré e leva o
que ele construiu. Ele sorri, pega suas ferramentas, segura na mão do pai e
volta para sua casa.
Para o empresário
não é tão fácil assim quando chega o fim e as ondas devoram seu castelo.
Molhado e tremendo, rosna entre os dentes cerrados: ‘O castelo é meu!’. O
oceano não responde. Ambos sabiam de quem era a areia.
Quantas vezes
somos como o empresário desta história! Achamos que, sendo que trabalhamos para
ganhar o que temos, então é nosso. Mas Deus é que deu tudo. Para não ficarmos
apegados demais a estas coisas, devemos lembrar sempre da eternidade. Se
fizermos isso, no fim teremos grande alegria.”
Jonathan
Coblentz,
Junto
às águas tranquilas,
(Meditações diárias, diversos autores)
Página 15
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