Eu sou o que minhas palavras dizem... através de conversas, através de textos, através de silêncios, através da vida...
domingo, 27 de janeiro de 2019
sábado, 26 de janeiro de 2019
O que significa caminhar com Deus no sofrimento? – Parte 2
“Caminhar com Deus no sofrimento
significa tratar Deus como Deus e como alguém presente ao nosso lado. Caminhar é
algo simples, sem dramas, que segue um ritmo: consiste de passos repetidos e
regulares que conseguimos manter por um longo tempo. Em Gênesis 17:1, Deus não manda
que Abraão ‘dê cambalhotas na Minha presença’ nem ‘corra na Minha presença’,
pois ninguém consegue fazer isso diariamente. Muitas pessoas comparam o
crescimento espiritual a mergulhar de um trampolim, e então dizem: ‘Vou
entregar minha vida a Deus! Vou deixar as coisas erradas de lado; vou mudar
completamente! Esperem seis meses, e serei uma nova pessoa!’. CAMINHAR NÃO É
ISSO. Caminhar é orar todos os dias, é ler a Bíblia todos os dias, é obedecer
todos os dias, é ter comunhão com os cristãos, é adorar a Deus em comunidade, é
comprometer-se com a vida da igreja e participar dela integralmente. É algo rítmico
e constante. Caminhar com Deus é uma metáfora que significa progredir devagar e
sempre.
Caminhar com Deus pelo sofrimento
significa então que, em geral, a pessoa não fica imediatamente livre de dúvidas,
dores e medos. Pode haver momentos em que recebemos uma paz ‘que ultrapassa
todo entendimento’, surpreendente e inexplicável (Fp 4:7). Haverá dias em que
um novo entendimento nos banhará como um raio de luz numa sala escura.
Certamente haverá progresso – ele faz parte da metáfora do caminhar – , porém,
normalmente será um progresso lento e contínuo que ocorre apenas se mantivermos
as atividades diárias, regulares, envolvidas na caminhada.
Quais são essas atividades diárias
e regulares? Que instrumentos específicos usamos para manter comunhão com Deus
e ficar mais fortes nas dificuldades, em vez de desfalecer? A Bíblia toda
apresenta muitas atitudes e maneiras diferentes de lidarmos com o sofrimento.
Somos chamados a caminhar, a lamentar e a chorar, a confiar e a orar, a pensar,
a agradecer, a amar e a ter esperança...”
Timothy Keller, em
Caminhando com Deus em meio à dor
e ao sofrimento,
Trechos das páginas 256 e 257
sexta-feira, 25 de janeiro de 2019
O que significa caminhar com Deus no sofrimento? Parte 1
“Temos de caminhar com Deus. E o
que significa caminhar com Deus? Significa que devemos tratar Deus COMO Deus e
como alguém que está conosco. Significa, naturalmente, falar com Ele, abrir-lhe
a alma em oração. Significa confiar nEle. Porém, acima de tudo, significa
enxergar com o coração que, ao morrer na cruz, Jesus se lançou na fornalha por
você. É preciso saber disso para confiar nEle, ser-lhe fiel e, assim,
transformar-se em ouro puríssimo no calor. Se você se lembrar, agradecido e
maravilhado, de que Jesus foi lançado na fornalha suprema EM SEU lugar, vai
sentir a presença dEle COM você nas pequenas fornalhas da vida.
Caminhar com Deus pelo sofrimento
significa recordar o evangelho. Jesus foi lançado na suprema fornalha, fornalha
que nós merecíamos. E é assim que somos salvos: se crermos nEle, nenhuma
condenação nos alcançará. E, se todavia, você crê que Deus salva apenas quem
vive corretamente? Se é isso o que pensa, quando o sofrimento vier você odiará
a Deus ou a si mesmo. Você dirá: ‘Tive uma vida correta. Mereço algo melhor.
Deus me traiu.’ Ou ‘Lamento, mas não vivi como deveria. Sou um fracassado’.
Seja como for, cairá em desespero. E seu coração, esquecendo-se do evangelho,
ficará divido entre a raiva e a culpa.
Se você entrar na fornalha sem o
evangelho, não encontrará Deus lá dentro. Mas achará, sem dúvida alguma, que
Deus errou feio, ou que você errou feio, e se sentirá muito sozinho. Entrar na
fornalha sem o evangelho é a coisa mais perigosa que alguém pode fazer. A pessoa
ficará zangada com Deus ou consigo mesma, ou com ambos.
Porém, que tal se você disser a
si mesmo ao ser lançado na fornalha: ‘Esta é minha fornalha. Não estou sendo
castigado por meus pecados, pois Jesus foi lançado na fornalha suprema em meu
lugar. E se ele encarou fielmente a maior fornalha de todas por mim,
conseguirei atravessar esta fornalha menor por amor a Ele. E sei que, se
confiar nEle, essa fornalha fará de mim uma pessoa melhor’.
John Rippon, compositor de hinos,
elaborou esta clássica declaração:
“Se por fundas águas vos queira passar,
Os rios da tristeza não vão extravasar.
Eu vos abençoo, convosco estarei.
Pra santificar-vos a dor usarei.
Se, quando provados, vos forem lograr,
Tereis a provisão de minha graça sem par.
Não quero que as chamas vos venham tocar,
Mas das impurezas vos vou refinar.
A alma que em Cristo buscou repousar
A seus inimigos não vou entregar.
Embora o inferno a queira abalar,
Jamais, jamais Eu a hei de abandonar.”
Timothy Keller, em
Caminhando com Deus em meio à dor
e ao sofrimento,
Trechos das páginas 255 e 256
terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Sofrimento é um presente?
“Um dos méritos do livro é Jó ser levado ao contentamento
sem nunca conhecer todos os fatos de seu caso [...]
[O] teste só funcionaria se Jó não soubesse de seu objetivo.
Deus lança Jó numa experiência de desamparo para que ele ingresse numa vida de
fé desnuda, em que aprenda a amar a Deus por Quem Ele é.
Deus parece dar esse privilégio a poucas pessoas, uma vez
que elas pagam um preço terrível de sofrimento pelas descobertas alcançadas.
Mas parte da descoberta é ver o próprio sofrimento como uma das dádivas mais
preciosas de Deus.
Ocultar a história toda de Jó, mesmo quando o teste acabou,
manteve-o caminhando pela fé, e não pela vista. No fim do sofrimento, Jó não
diz: ‘Agora eu entendo tudo’. Ele nunca entende tudo. Ele vê Deus. Talvez seja
melhor Deus nunca contar a história toda de nossa vida.”
Francis Anderson
segunda-feira, 21 de janeiro de 2019
terça-feira, 15 de janeiro de 2019
segunda-feira, 14 de janeiro de 2019
Os homens e a fruta
“Havia
uma vez três homens, todos eles desejavam fruta, embora nenhum deles tenha
jamais visto uma, já que era muito rara no seu país.
Aconteceu
que todos viajaram em busca daquela coisa quase desconhecida chamada fruta. E
também aconteceu que, mais ou menos ao mesmo tempo, cada um deles encontrou seu
caminho até uma árvore frutífera.
O primeiro
homem estava distraído. Chegou até uma árvore frutífera, mas havia passado
tanto tempo pensando as direções que ele não reconheceu a fruta. Sua viagem foi
desperdiçada.
O
segundo homem era um tolo, que levava tudo ao pé da letra. Quando viu que todas
as frutas da árvore estavam passadas, disse: ‘Bem, já vi a fruta e não gosto de
coisas podres; então, pra mim, esse é o fim da fruta’. Seguiu seu caminho e sua
viagem foi desperdiçada.
O terceiro
homem era sábio. Pegou algumas frutas e as examinou. Depois de pensar um pouco
e se esforçando para se lembrar de todas as possibilidades dessa iguaria,
descobriu que dentro de cada fruta havia um caroço. Assim que soube que esse
caroço era uma semente, tudo o que teve que fazer foi PLANTAR, CULTIVAR E
ESPERAR pela – FRUTA.”
Tahir
Shah,
Em Noites Árabes,
Página 220
sexta-feira, 11 de janeiro de 2019
sexta-feira, 4 de janeiro de 2019
Problemas de preferências
“Nossos maiores problemas na vida
não são problemas ignorância, são problemas de preferências, e isso significa
que a nossa maior necessidade é não apenas novas informações, a nossa maior
necessidade tem sido novas preferências, novos desejos, novos amores. Como
assim?
1) A conexão entre Romanos 1:23 e
24: "mudaram a glória do Deus imortal por imagens. . . Portanto "-
que é uma palavra muito importante -" Deus os entregou às concupiscências
de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si
"Então, a troca verticalmente no versículo 23 [eles trocaram a glória de
Deus] resulta em Deus entregá-los às paixões infames horizontal do corpo em
luxúria. Onde é que a luxúria vem? Onde é que a fragilidade nos dada por Deus
da bela realidade sexual vem? Onde é que a fraqueza vem? Ela vem da troca.
2) Aqui está mais uma vez, a
conexão entre os versículos 24 e 25: "Deus os entregou às concupiscências
de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si", -
"Por que Ele fez isso? Por que Deus nos entregou a esta confusão?
"Porque eles mudaram a verdade de Deus pela mentira." Outra troca,
mesma troca. A verdade sobre Deus, a glória de Deus pela mentira. "E
adoraram e serviram à criatura" - isto é, nós - "antes que ao
Criador, que é bendito eternamente!” Preferimos o homem.
Então, Ele diz que a causa - não
perca a palavra "porque" - a causa da luxúria, da impureza, de
desonrarem o corpo é o abraço de uma mentira a respeito de Deus. A escuridão da
criação é devida à escuridão quando olhamos para o Criador. Acreditamos que a
criação é mais valiosa do que Deus. Nossos amigos são mais valiosos para nós do
que Deus é para nós. E o prazer sexual é mais valioso para nós do que Deus o é
para nós. Trocamos Ele por uma mentira, e Deus nos entrega, Ele deixa.
3) A ligação entre os versículos
25 e 26: "Eles mudaram a verdade de Deus pela mentira." Verso 26:
". Por esta razão," Você vê isso? "Eles mudaram a verdade de
Deus pela mentira. . . . Por isso Deus os abandonou às paixões infames.
"Então três vezes até agora Ele tem dito que a causa, o motivo de Deus
entregar-nos à desonra de nosso próprio bem é porque nós negociamos Deus. E nós
trocamos Sua verdade e Sua glória para outras coisas. Não preferimos Deus!
4) A relação entre as duas
metades do verso 28: "Desde" - palavra muito importante - "E uma
vez que eles não" - Eu não sei o que a sua versão diz. Aqui é a minha
tradução literal de dokimadzo. Aqui é
a maneira que eu traduzi-lo: "Uma vez que eles não aprovam" - que é a
tradução usual de dokimadzo -
"eles não aprovam Deus em seu conhecimento" - que é uma tradução
literal. "De ter conhecimento de Deus" - que está tudo bem, mas eu
acho que você sente o horror do que apenas se você diz: Eles não aprovam o
conhecimento de Deus.
A imagem está de volta no verso
18: Eles conhecem a Deus e eles suprimem a verdade. Então, Deus se aproxima de
várias maneiras, e consideramos que o suficiente para ser responsável. Nós
sabemos e nós desaprovamos. "Eu não quero que Você aqui. Eu não quero você
na minha cabeça. Eu não quero Você no meu coração. Eu desaprovo Você no meu
conhecimento. " Este é o lugar onde o ateísmo vem. Este é o lugar onde o
ceticismo vem.
Não é um problema de ignorância o
principal problema de ninguém. O problema de todo mundo é um problema
preferência. "Eu não quero Deus na minha cabeça. Eu não quero Deus no meu
coração. Eu não quero que Deus seja extremamente valioso. Eu não vou ter um
Deus em minha vida que é extremamente valioso." Esse é o significado da primeira
metade do verso 28:". Uma vez que eles não reconhecem "- ou" não
aprovam "- eu não quero isso. Eu não aprovo de ter Deus no meu
conhecimento, - "[portanto] Deus os entregou a um sentimento perverso de
fazer o que não deve ser feito."
Então, quatro vezes Ele
simplesmente não poderia ser mais claro, repetitivamente mais claro, que a
questão da raiz das nossas distorções horizontais, homossexuais e
heterossexuais, estão enraizadas neste intercâmbio: "Eu não quero que
Você, Deus, aqui." E se Ele não está aqui, tudo está dando errado no
mundo.”
John Piper
Fonte:
http://www.desiringgod.org/interviews/how-our-sex-life-manifests-our-soul-health
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