Recentemente
li um artigo escrito por Karin Cristina Guedes de Oliveira no site da Família,
onde ela contava sobre a experiência que os psicólogos John e Julie Gottman
fizeram com casais para compreender o motivo do fracasso e do sucesso de seus
relacionamentos. Eles descobriram que as duas coisas
básicas que movem um relacionamento até o fim da vida são GENEROSIDADE e
BONDADE.
O experimento
consistiu em levar 130 casais para seu “laboratório do amor”, onde passaram o
dia realizando tarefas triviais como lavar, cozinhar, ver televisão, enquanto
os cientistas sociais os examinavam. No final das análises, os Gottman dividiram
os casais em dois grupos: mestres e desastres. Passaram-se seis anos e os
casais foram chamados novamente. Os “mestres” permaneciam juntos e felizes. Os
casais que pertenciam ao grupo “desastres” ou não estavam mais casados ou
permaneciam juntos, porém infelizes.
Esse resultado
levou os cientistas à conclusão de que a generosidade é a base para o
relacionamento entre o casal. Atos simples como responder a perguntas comuns do
cotidiano com agressividade ou com generosidade afeta o futuro e a qualidade do
seu relacionamento.
Perguntas,
como: “Ouviu essa música?”, podem ser a deixa para a esposa demonstrar mais
interesse pelos gostos do marido, agindo com generosidade e bondade, criando
uma conexão entre os dois. Respostas ríspidas, desinteressadas ou ignorar o comentário
do seu companheiro por indiferença, significam bem mais do que apenas cansaço,
ocupação, falta de tempo. Mas representam que tudo é mais importante do que as
coisas bobas que ele ou ela apreciam.
Entretanto,
sabemos que generosidade e bondade não é o fundamento apenas para um bom
matrimônio, como também o é para qualquer relacionamento, seja entre pais e
filhos, amigos, irmãos, colegas de trabalho, colegas de estudo ou afins. Não
aquela generosidade e bondade esporádica, como a demonstrada no dia das mães,
no aniversário, na formatura (se bem que tem gente que nem em datas especiais é
capaz de demonstrar um pouco mais de apreço!), mas sim a sua aplicação diária,
contínua e constante, que se torna um hábito e um estilo de vida.
A Bíblia nos
diz muito a respeito da generosidade e da bondade. Que ela é fruto do Espírito;
que é essencial na vida de quem teme e serve a Deus; que o seu inverso (a
avareza e maldade) é uma clara demonstração da falta de Deus na vida da pessoa;
mas quantas vezes nos esquecemos disso! Julgamos amar e servir a Deus, todavia
esquecemo-nos de que para fazê-lo precisamos viver esse amor em atos diários,
que certamente incluem a generosidade e a bondade.
O livro bíblico
de Provérbios fala muito sobre esse assunto, e eu gosto, em especial, destes
dois provérbios:
“Quem faz o bem
aos outros, a si mesmo o faz; o homem cruel causa o seu próprio mal.”
Provérbios 11:17
“O generoso
prosperará; quem dá alívio aos outros, alívio receberá.”
Provérbios 11:25
Você já
parou para pensar no quanto a bondade e a generosidade são cruciais para uma
vida satisfatória e bem sucedida, em todos os aspectos, e em especial em seus
relacionamentos diários?
A bondade e a generosidade fazem parte do seu estilo de
vida diário ou são apenas atos raros que você pratica, dada uma ocasião
especial ou uma paixão passageira?
Você escolheu fazer da generosidade e da bondade o seu
compromisso de amor prático?
Pense a respeito e tome uma atitude! Decida viver cada um
de seus dias e de seus relacionamentos em generosidade e bondade.
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