"Quando
algo de ruim de pouca importância acontece, tal como a quebra de um copo ou um
prato, é condicionamento imediato da tradição judaica se dizer "MAZAL
TOV" - "que sorte!".
O
sentido desse reframing é expressar: que bom que foi apenas algo insignificante
que se quebrou, agora você sabe que anda distraído e pode cuidar para que um
acidente de maiores consequências não venha a ocorrer.
Assim
sendo, a perda de dinheiro, o bater com a roda do carro no meio-fio e inúmeras
situações que para muitos é sinal de azar podem ser recontextualizadas como
sorte.
Esta
com certeza foi uma lição apreendida das agrugas que através dos séculos
marcaram a história dos judeus. É um saber da sobrevivência, como explicita o
reframing desta conclusão: "é melhor o judeu perder a barba, do que a
barba perder o judeu".
Milton Bonder, em
O segredo judaico de resolução de problemas,
Página 61 e 62