sexta-feira, 22 de julho de 2016

Não o que quero, mas o que Tu queres

Peça qualquer coisa em meu nome, Sheila, e eu a farei para você!” Essa é minha paráfrase de uma promessa maravilhosa, porém mal-interpretada, das Escrituras. Em um determinado momento, no entanto, pensei que significasse que eu poderia orar para ficar dez centímetros mais alta (estourando, tenho 1,62m, um fato que me fez muito infeliz quando eu tinha 16 anos). E eu PODIA orar para isso, mas, uma vez aprendi que quando pedimos o que queremos e tentamos pressionar Deus para que responda (“Se eu ficar cinco centímetros mais alta pela manhã, serei uma missionária!”), passamos de adoradores para filhos mimados. Em essência, estamos dizendo: “Aqui está o que eu quero, Pai. Estou pedindo em nome de Jesus, por isso, Tu tens que me dar.”.

Então, podemos pedir qualquer coisa para Deus se nossa fé for forte o suficiente? Bem, sim, mas essa é realmente a pergunta certa? A oração – ou, mas especificamente, a oração respondida – não tem tanto a ver com nosso nível de fé, mas com aquilo em que colocamos nossa fé. Estamos pedindo as coisas certas? Estamos buscando a vontade de Deus na situação? Ficamos à vontade com a resposta de Deus se o resultado não for como queremos? Além disso, pense que Jesus viveu cada momento de seu tempo na Terra para servir ao Pai Celestial e dê glória ao Rei dos reis. Olhar para esse fato e desejar ser como Jesus está mudando meu modo de orar e pode mudar o seu também. Então, continuamos a abrir nosso coração para Deus, mas que nosso clamor diário seja o mesmo que foi o de Jesus: “Mas, por favor, não o que eu quero, Pai. O que Tu queres?”

Sheila Walsh,

em Bom dia, Senhor.

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