quinta-feira, 30 de julho de 2015

Pensando em metáforas e...

"... começou perguntando em quais metáforas pensávamos quando o tema era câncer. Nós demos nossas respostas basicamente todas iguais: "nós combatemos o câncer", "nós lutamos contra o câncer", "nós estamos reconstruindo nossas células brancas", e assim por diante. A maioria das metáforas indicadas por nós eram metáforas de guerra. Elas tinham a ver com batalha. Ele então começou a falar sobre pacientes de câncer e de como, por conta de metáforas bélicas, muitas pessoas que sofrem de câncer sentem um fardo maior do que deveriam. A maioria delas está mais assustada do que precisa e isso afeta a sua saúde. Algumas, achando que foram lançadas em uma guerra mortal, simplesmente desistem. Se houvesse outra metáfora, uma metáfora mais precisa, talvez o câncer não fosse tão mortal. Por uma metáfora bélica, temos uma tendência a temer o câncer, quando, na verdade, a maioria das pessoas sobrevive a ele.

Que metáforas usamos quando pensamos em relacionamentos? "Nós valorizamos as pessoas", "nós investimos nas pessoas". E logo tínhamos uma longa relação de metáforas econômicas. "Os relacionamentos podem falir", "as pessoas não tem preço"... Sempre metáforas econômicas. Fiquei chocado! 

Foi quando isso me atingiu como uma epifania em minhas artérias. O problema da nossa cultura é que pensamos no amor como uma mercadoria. Nós o utilizamos como dinheiro! Se alguém está fazendo algo por nós, nos oferecendo algo - sejam presentes, tempo, popularidade, o que quer que seja - , sentimos que ela tem valor, sentimos que ela tem algum valor para nós e, talvez, sintamos que ela não tem preço. Vi isso claramente, e senti isso nas páginas da minha vida. Eu usava o amor como moeda. Com amor, negamos afirmação às pessoas que não concordam conosco, mas financiamos prodigamente os que concordam. Só que quando barganhamos com ele, todos perdemos."

Trechos reflexivos extraídos do livro "Como os pinguins me ajudaram a entender Deus", 
de Donald Miller.

domingo, 26 de julho de 2015

Pecados sexuais

Um dos maiores enganos apregoados em nossos dias é o de que pecado é pecado e todo pecado tem peso igual diante de Deus e dos homens! MENTIRA! Não é isso o que a Bíblia diz.

Certamente, precisamos resistir ao convite ao pecado em todas as áreas, todavia os pecados não são todos iguais do ponto de vista de Deus. As consequências mudam, dependendo da severidade do pecado. Lembra do antigo testamento, quando Deus instituiu penalidades para cada tipo de pecado? Para alguns, a pessoa deveria oferecer um pagamento (quando a pessoa roubava, por exemplo, tinha que além de devolver o roubado entregar mais, em alguns casos 7x mais), em outros tinha que tomar uma atitude não tão penosa (se um homem abusasse de uma donzela, por ter roubado-lhe a virgindade tinha que se casar com ela), mas para outros casos a pessoa deveria ser apedrejada e morrer (como no caso de adultério)! Se para Deus todo pecado fosse igual, para todo pecado o julgamento, o pagamento, o resgate e as consequências com certeza seriam iguais.

Até mesmo na justiça terrena, para cada tipo de crime há uma penalidade correspondente! Dirigir um automóvel sem cinto de segurança, atravessar a faixa de pedestres enquanto o sinal está fechado são tão crimes quanto estuprar, roubar um banco, sequestrar e assassinar alguém? Semelhantemente, contar uma mentira, deixar de dizimar, trabalhar no sábado, cobiçar o dinheiro, o emprego, a posição do amigo são tão pecados quanto trair a esposa, acessar conteúdo pornô na internet, “ficar” com todos os caras e gatas que quiser quando há consenso entre dois adultos, certo?! ERRADO!

“Fujam da imoralidade sexual. Todos os outros pecados que alguém comete, fora do corpo os comete; mas quem peca sexualmente, peca contra o seu próprio corpo. Acaso não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que habita em vocês, que lhes foi dado por Deus, e que vocês não são de si mesmos? Vocês foram comprados por alto preço. Portanto, glorifiquem a Deus com o corpo de vocês.”

I Coríntios 6:18-20

            É claro que o pecado sexual difere dos outros pecados por causa das consequências. As tentações sexuais não somente nos atacam diariamente, como trazem consigo efeitos capazes de mudar radicalmente nossa vida, casamento, filhos, igreja e a comunidade onde vivemos. Contudo, aparentemente, pouca gente encara essas consequências com suficiente seriedade. Como uma armadilha à espera de sua presa que é atraída a ela por causa do prêmio oferecido, o pecado sexual prende TODAS as áreas da vida – emocional, espiritual, física, psicológica, financeira, social.

Por que as pessoas caem em QUALQUER pecado sexual? Porque se aproximam demais das oportunidades, em vez de fugir das tentações. Fugir é um comportamento radical. Fugir não significa se afastar, não significa evitar, não significa não alimentar, muito menos ignorar. Fugir significa “correr fora, com todas as forças, o mais rápido possível, para o mais longe que conseguir”. A Bíblia não nos ensina a fugir da mentira, bebedice, gula, bisbilhotice, fofoca, apesar de não aprovar nenhuma dessas condutas. Você reparou o que diz o versículo 18 do texto que lemos em ICoríntios 6? Nos diz para FUGIR da imoralidade sexual. Existe uma razão para isso? Óbvio que sim! O pecado sexual pode custar o seu casamento, colocar em risco e vida e a guarda dos seus filhos. Você pode contrair uma doença venérea, que pode custar sua vida ou arruiná-la para sempre. Pode custar seu emprego, seu ministério eclesiástico, sua reputação, seu nome, autoestima, caráter, tudo o que você julgava garantido e permanente.

“Pessoas normais perguntam: “Quão perto posso chegar sem ir longe demais?” Responderei com algumas questões. “Quão perto você pode chegar de uma cascavel sem que ela seja perigosa? Quanto tempo você consegue segurar um fio com corrente elétrica sem ser eletrocutado?” Gente sábia estabelece a maior distância possível entre si e a tentação sexual. Não só fogem dela, como planejam uma rota de fuga.”

Craig Groeschel

O efeito colateral do pecado sexual é profundamente espiritual. Quando cometemos um pecado na área do sexo, como habitação do Espírito Santo, morada de Deus, deixamos de ser a pessoa que Deus nos criou para ser, deixamos nítida a mensagem “Quem manda no meu corpo sou eu, não Deus, e como tal, faço o que bem entender com ele.”.

O sexo é um dos presentes mais lindos e gratificantes que Deus nos concedeu. Fomos feitos de modo a encaixar. Fomos criados como macho e fêmea, de modo que nos foi confiado o ato íntimo de fazer amor como símbolo de um relacionamento de compromisso e aliança, quando decidimos unir nossa vida a alguém do sexo oposto. Por isso toda relação sexual entre pessoas do mesmo sexo, homem e animal e afins são declaradamente proibidas por Deus. Por isso todo tipo de experimentação fora do casamento, todo tipo de masturbação, todo tipo de pornografia, não apenas são pecaminosas, contagiosas, viciosas, perniciosas, como também tem um único objetivo: “roubar, matar e destruir”.

“Há caminho que parece certo ao homem, mas no final conduz à morte.”

Provérbios 14:12

Em nossa cultura atual, praticamente ninguém pode afirmar não ter uma ferida sexual. Se sua mente está entorpecida e sua alma ferida, lembre-se: Deus pode e quer curá-lo. Quando Deus pode ajudar? Somente quando deixamos, quando nos arrependemos, pedimos perdão e clamamos por socorro. Existem também pessoas capacitadas a ajudarem se você procurá-las. Mas você pode contra afirmar: “posso resolver esse problema sozinho”. Se fosse possível, já teria feito isso, não acha?

Você já ouviu a história sobre como os esquimós tratavam o problema dos lobos que atacavam os rebanhos deles? Essa história me faz pensar sobre o impacto que o pecado sexual traz sobre a vida de quem é atraído e preso em sua armadilha. Mas vamos ao que interessa: Conta-se que os habitantes das aldeias esquimós geralmente matavam algum animal pequeno, como um coelho, e deixavam o sangue dele escorrer por completo. Mergulhavam uma espada ou uma faca de corte duplo bem afiada no sangue do animal e congelavam para fazer picolé de sangue. Repetiam o processo várias vezes, camada após camada, deixando uma última camada de sangue não congelado formando uma casquinha, como nos picolés de sangue com casquinha de chocolate (tudo bem, sei que essa história é horripilante, mas não deixe de conferir, é muito interessante e edificante!). Por fim, penduravam o picolé num local, como uma árvore, perpendicular ao chão, de modo que à noite, quando um lobo chegava e farejava o sangue começava a lambê-lo. E lambia, lambia, lambia, enquanto sua língua ficava anestesiada (acostumada com o gelo, assim como nós quando apreciamos um picolé), só que a lâmina também cortava a língua sem que ele percebesse e com isso o sangue do lobo escorria, mas a boca dele já estava tão cheia de sangue, que o sangue quente só o incitava a querer lamber e provar mais ainda o seu delicioso picolé de sangue. Até que ele caia em si e ao perceber a língua toda machucada, sangrando sem parar, fugia para um local distante e sangrava até a morte (repugnante, não?! Ficou nauseado de imaginar?! Eu também!).

É hora de tratar com as algemas que o mantêm escravizado e deixar a prisão que a imoralidade sexual criou em sua vida. Ouça a voz do Pai Celestial que nos chama em meio a essa zoeira e barulho da nossa cultura: “Não quero ver você cativo. Não quero você sofrendo com o poder destruidor do pecado sexual. Eu o amo e quero ver você livre para seguir adiante, livre para amar e ser amado de verdade, livre para viver e não morto no pecado!”. 

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Curado de ser grande


Você gostaria de ser famoso? De que maneira?

Desde o início da humanidade o ser humano sempre quis ser famoso. Lembra de Adão e Eva comendo do proibido fruto no intento de serem como Deus?  E dos homens construindo a torre de Babel, ansiando por fazerem seus nomes célebres?

Na verdade, temos essa inquietude por sermos grandes e reconhecidos. Talvez nem todos desejem se tornar alguém mundialmente famoso, mas penso que, por exemplo, em sua área de atuação, sua profissão, dentro de seu círculo de amigos, todos querem ser bem-sucedidos e honrados, você não acha?

Quem não quer fazer coisas grandes para Deus, um grande gesto, algo realmente espetacular, algo grande, que mude a história, deixe um marco, um legado por gerações? Sejamos sinceros, a grandeza está âmago do coração humano!

Entretanto, o que Deus requer de nós? Ele nos pede que façamos as pequenas e insignificantes coisas que constituem nossa vida diária. Não algo realmente espetacular, apenas que amemos o próximo. Não algo absolutamente estupendo, apenas a rotina, os afazeres, entra dia e sai dia, de uma pessoa normal em atividade.

E, quando sentimos que o que estamos fazendo é insignificante e sem importância, Deus nos pede que lembremos que tudo o que fazemos é significativo e importante aos olhos dEle, porque Ele nos ama e nos coloca onde estamos, e ninguém pode fazer o que estamos fazendo exatamente como fazemos.

Há alguns dias, eu tive a honra e o privilégio de conhecer uma missionária chamada Heidi Baker. Para quem não a conhece, ela é um tipo Madre Teresa de Calcutá. Essa mulher, dentre tantos outros projetos tem desenvolvido um trabalho intrigante e exaustivo em Moçambique e em diversas nações. Ela já foi diversas vezes apedrejada, no entanto continua cavando poços de água, construindo escolas, ensinando a Palavra de Deus e vivendo o amor vivo, profundo e real, onde ela passa!

A Heidi me ensinou, não com palavras apenas, que existe sim uma satisfação, uma realização em ser simples, ser pequena, e aprender a, como o apóstolo Paulo dizia, viver contente e estar bem em toda e qualquer situação. Ela me disse:

“Você precisa saber, e até gostar, de estar hospedada num palácio (isso é fácil) e numa casinha de sapé, comer um banquete (quem não quer?) e jejuar por necessidade, dormir numa confortável cama king size (que maravilha!) ou ao relento, no chão duro, em condições desfavoráveis! E, Deus não precisa de pessoas que fazem grandes coisas, mas sim de pessoas que fazem as pequenas coisas com grande amor!”

            Pronto! Essa foi boa! Gostar de passar fome, dormir no chão duro, fazer coisas pequenas? Por essa eu não esperava! Não mesmo! Porém, não é realmente isto o que Deus requer de nós e que nos ensinou com Seu próprio exemplo? Jesus se esvaziou de si, deixou toda a Sua glória e Sua maravilhosa habitação nos mais altos céus, para viver entre nós: Teve Sua primeira cama em uma estrebaria, nasceu numa das mais pobres famílias de sua época, passou a maior parte de sua vida num dos menores e mais insignificantes vilarejos (Nazaré tinha aproximadamente 700 habitantes), e nos relatos dos Evangelhos, vemos que em seu tempo de ministério público, não foram raras as ocasiões em que Jesus dormiu exausto, mudou sua rota para conversar com uma simples alma perdida e salva-la (como no caso da mulher samaritana), sentiu fome e sede, foi humilhado, e mesmo sendo Deus em pessoa nunca deixou de ser simples, pequeno, acessível.

            Davi, o grande salmista, soube ser um simples pastor de ovelhas, um excelente servo do rei Saul, um fugitivo errante entre cavernas e desertos, um rei sábio. Dele, Deus mesmo testemunhou a respeito: “Achei em Davi um homem segundo o meu coração!”. E esse homem exemplar deixou registrada a seguinte oração:

“Senhor, o meu coração não é orgulhoso e os meus olhos não são arrogantes. Não me envolvo com coisas grandiosas nem maravilhosas demais para mim. De fato, acalmei e tranquilizei a minha alma. Sou como uma criança recém-amamentada por sua mãe; a minha alma é como essa criança.”

 Salmos 131:1-2

            Ah, como eu anseio pelo dia, em que de fato e de verdade, estas palavras serão plena realidade em minha vida! Um dia em que meu coração não será orgulhoso nem sedento por grandes coisas, mas tranquilo, quieto, dependente de Deus como um bebê! O dia em que não me importarei nem um pouco com a fama, o reconhecimento e os aplausos. O dia em que a simplicidade e a pequenez serão minhas marcas, e o amor a minha definição! O dia em que compreenderei totalmente que os maiores tesouros não estão nas grandes e tão desejadas coisas, mas nas pequenas e aparentemente insignificantes! O dia em que serei alguém cuja vida glorificará ao único digno de todo aplauso, todo elogio, toda honra: o Dono e Doador de minha vida, de cada dom, de cada capacitação que há em mim. O dia em que Deus será aplaudido por meio de minha pequenez e será engrandecido! Quero ser mais de menos, para que Deus seja mais demais em mim. Quero ser nada, para que Deus seja tudo em mim. Apenas isso, e nada mais!

            E você, o que quer ser? Quer também ser curado de ser grande?

         Deixo-lhe para meditação e inspiração um poema escrito por minha querida amiga Laís, de Uberlândia/MG, uma das poetisas de nosso tempo que mais amo e admiro:

Preciosidade

“Preciosidade está no grande?
Mais valor tem uma pedra gigante
Ou um minúsculo diamante?

Preciosidade está no estrondoso?
Mais valor tem um enorme templo
Ou um pequeníssimo ato de exemplo?

Preciosidade está no admirável?
Mais valor tem um colar de bijuteria
Ou uma única pérola pequenina?

Olhe para a estátua que construí;
Veja depois os destroços que acumulei;
Contudo veja também o simples camponês,
Que não construiu palácios nem suntuosas construções,
Mas furou em seu jardim um poço,
Que até hoje sacia suas gerações.”


Laís Guerra

terça-feira, 21 de julho de 2015

Deus nos ajude!

 AFF! Somos tão previsíveis!
Acho que por isso o Inimigo encontra em nossas fraquezas
oportunidades para nos travar
e nos fazer ficar rodando pelo mesmo deserto anos a fio, 

enquanto que, quando estamos COM Deus

(aproveitando a viagem da vida 
em vez de divagar entre tristezas, ansiedades, preocupações e falta de fé) 

encontramos água para nossa sede,
pão para nossa fome,
provisão,
descanso,
refrigério,
repouso,
energia,
companhia,
satisfação,
propósito,
realização
e o destino deixa de ser nosso alvo
para ser apenas mais um lugar para passar,
pois já temos O suficiente,
temos nosso Fiel e Amoroso Companheiro conosco.

Quando aprenderemos que a Sua Graça nos basta e
que é o poder dEle que em nossa fraqueza nos faz vencedores e capazes?

Quero muito aproveitar a jornada da vida,
essa viagem de fé e
sei que você também quer.


QUE DEUS NOS AJUDE!

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Você quer mostrar a diferença em seu mundo?


  • Viva uma vida santa.
  • Seja fiel ao seu cônjuge.
  • Seja em todos os lugares aquele que se recusa a mentir e a enganar.
  • Seja o vizinho hospitaleiro e sempre pronto a ajudar.
  • Seja o empregado que faz o trabalho sem reclamar.
  • Não gaste mais do que ganha e pague as contas corretamente.
  • Faça a sua parte e desfrute a vida.
  • Não fale uma coisa e faça outra.

As pessoas estão olhando mais o nosso comportamento do que ouvindo o que dizemos.


Max Lucado

sábado, 11 de julho de 2015

Acredite

"Amava brincar sozinha no meu quarto porque tudo ali era possível. Eu tinha super poderes para voar, eu via borboletas dançando, cantava na língua de Zoeland. Tudo era perfeito, até o dia que descobri que não sabia cantar no tom certo, que eu não conseguia voar e não havia borboletas em meu quarto. Esse dia foi quando o Realismo entrou sem bater na porta e resolveu se fazer importante.
Creio que todos nós já perdemos a inocência de criança há muito tempo atrás. Porém existe o momento em que nos deparamos com algo que se chama fé. Temos a escolha de acreditar naquilo que enxergamos ou naquilo que ainda não vimos, mas vamos ver.
Às vezes quando decidimos ter fé nos frustramos com alguma promessa não cumprida, nos revoltamos com uma oração não atendida, ou um relacionamento não correspondido – assim deixamos fraturas de fé formarem em nós. Essas fraturas são situações perplexas da vida: pessoas boas que sofrem sem razão, promessas que achamos que Deus tinha falado e nunca aconteceram, pessoas que batalham, mas nunca vencem, etc.
Cada dia vejo pessoas com fraturas após fraturas de fé em seus corações – deixam de acreditar no sobrenatural, naquilo que Deus diz na Bíblia, se fecham para o Amor que sempre bate à porta. Com o tempo essas fraturas aumentam e se abrem para incredulidade e amargura. Somente o Amor do Pai pode ser capaz de preencher fazendo a fratura desaparecer, mas depende de um convite pessoal de cada coração fraturado.
Que hoje deixemos novamente o realismo que nos paralisa, a incredulidade que não nos deixa acreditar em milagres, a amargura que nos corrói por dentro, os questionamentos revoltados – e que venhamos entender que não enxergamos tudo, mas que tudo ocorre para o bem daqueles que O amam verdadeiramente. Um dia entenderemos todas as coisas, mas que a amargura e a ira nunca nos distancie do nosso próximo milagre.
Voltemos a ser como criança, acreditando que nada é difícil para um Deus que nos segura no centro das palmas de Suas mãos."

Zoe Lilly

terça-feira, 7 de julho de 2015

Guerrilha da graça



“Ó persistente Deus,
Livra-me de supor
Que Tua misericórdia
É suave!

Pressiona-me,
Para que eu seja mais humano,
Não pela redução de minhas lutas,
Mas pelo aumento delas...

Aprofunda minha dor
Até que eu aprenda a compartilhar dela
E de mim mesmo abertamente,
E de minha necessidades honestamente.

Aumenta meus temores
Até que eu os expresse,
Anulando, assim, o poder
Que lhes concedi
E que eles tem sobre mim.

Acentua minha confusão
Até que eu abandone
Essas expectativas exageradas
Que me afastam
Dos presentes pequenos,
Alegres,
Do agora,
Do aqui,
De mim.

Expõe minha vergonha
Onde tremo,
Curvado atrás das cortinas
Da decência,
Até que eu possa rir por fim
Através de minhas fraquezas
E falhas comuns,
Rir em meu caminho
Para me tornar íntegro.”


 Ted Loder

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Onde estão seus pensamentos?



Onde e por qual motivo nossos pensamentos devem estar?

Nossos pensamentos devem estar onde Cristo está! Os pensamentos no lugar certo (em Cristo) são a única garantia de encontrarmos a boa, perfeita e agradável vontade de Deus.

“Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra.” Colossenses 3:1-2

“E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” Romanos 12:2

Você está ciente de que ganha ou vence suas batalhas na mente? Fato é que tudo se inicia na mente. O que hoje é atitude anteriormente foi gerado, trabalhado e nasceu de pensamentos. Quando nossa mentalidade não está alinhada com o que Deus falou, quando os raciocínios e ideias que alimentamos estão longe de Cristo, podemos esperar qualquer coisa, menos a boa, perfeita e agradável vontade de Deus.

Conhece ou já ouviu falar da história dos israelitas que escravizados no Egito foram libertos e levados para conquistar e desfrutar de Canaã, no entanto tiveram que ficar rodando no deserto por 40 anos até morrerem porque deixaram seus pensamentos vagarem para longe do que Deus lhes havia prometido? Veja o que eles disseram:

“E caminharam, e vieram a Moisés e a Arão, e a toda a congregação dos filhos de Israel no deserto de Parã, em Cades; e deram-lhes notícias, a eles, e a toda a congregação, e mostraram-lhes o fruto da terra. E contaram-lhe, e disseram: Fomos à terra a que nos enviaste; e verdadeiramente mana leite e mel, e este é o seu fruto. O povo, porém, que habita nessa terra é poderoso, e as cidades fortificadas e mui grandes; e também ali vimos os filhos de Enaque. Os amalequitas habitam na terra do sul; e os heteus, e os jebuseus, e os amorreus habitam na montanha; e os cananeus habitam junto do mar, e pela margem do Jordão. Então Calebe fez calar o povo perante Moisés, e disse: Certamente subiremos e a possuiremos em herança; porque seguramente prevaleceremos contra ela. Porém, os homens que com ele subiram disseram: Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós. E infamaram a terra que tinham espiado, dizendo aos filhos de Israel: A terra, pela qual passamos a espiá-la, é terra que consome os seus moradores; e todo o povo que vimos nela são homens de grande estatura. Também vimos ali gigantes, filhos de Enaque, descendentes dos gigantes; e éramos aos nossos olhos como gafanhotos, e assim também éramos aos seus olhos.” Números 13:26-34

Note que a terra era maravilhosa e os homens capazes (Deus não os enviaria para conquistar uma terra com o objetivo de deixá-los morrer ali), porém em vez de confiar em Deus encheram suas mentes com pensamentos de derrota, não acreditando que o Deus que os enviou lhes daria a vitória na guerra, e desistiram daquele sonho pelo qual diversas vezes rogaram a Deus. E por que desanimaram de lutar? Porque aos seus próprios olhos se viram mais fracos, suas mentes raciocinavam derrota e seus pensamentos os levaram ao fracasso e morte no deserto!
 
Quer experimentar a boa, perfeita e agradável vontade de Deus?

A única garantia é levar continuamente os pensamentos onde Cristo está, alinhado com a Palavra de Deus e não se conformar (melhor dizendo, se enformar, entrar na forma, pensar do mesmo modo) com este mundo, pensar nas coisas que são de cima, do Alto, de Deus e não nas desta terra.