quarta-feira, 10 de junho de 2015

Boa, agradável e perfeita

“Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” 
 
Romanos 12:2
A Bíblia diz que BOA, AGRADÁVEL e PERFEITA é a VONTADE de DEUS!

Pensemos um pouquinho a respeito. 

Qual vontade é boa, agradável e perfeita?
A nossa vontade, os nossos desejos, nossos sonhos? A vontade de nossos pais, dos professores, dos pastores, da sociedade? Não, a vontade de DEUS!

Ok, já tomamos ciência de que é a vontade de Deus é que é boa, porém aqui entra outra confusão bem mais comum do que se supunha:

O que é boa, agradável e perfeita?
As nossas escolhas, experiências, circunstâncias, o que estamos sentindo ou pensando no momento? Não, a vontade de Deus!

Vejamos alguns relatos de histórias da Bíblia:

A vontade de Deus era tornar José um homem super influente, o que de fato ocorreu, pois ele foi governador do Egito, o segundo maior, só menor que o Faraó (é como se ele fosse o vice-presidente, ou até mais, porque hoje em dia tem gente que nem sabe o nome ou quem é o vice-presidente do seu próprio país!). Ok, essa era a vontade de Deus e ela foi contada a José por sonhos quando ele tinha só uns 17 anos de idade. E o que aconteceu com José depois disso? Foi vendido como escravo, pelos próprios irmãos, trabalhou que nem um condenado (que nem? ele era um condenado mesmo!) para Potifar, foi parar na cadeia, injustamente acusado... As circunstâncias e a vida de José, em algum momento, pareciam agradáveis? Tudo isso que José foi bom e perfeito? Aos nossos olhos aparentemente não! Aos olhos de José aparentemente não. Mas em tudo o que José viveu, por causa de tudo o que José viveu, um novo homem foi forjado, com caráter provado e lapidado, o que foi perfeito: Ele ficou pronto para ser como deveria ser e ser quem deveria ser. E Deus sorriu ao ver sua criação, seu diamante lapidado, refletindo sua glória e sua imagem, pleno de sabedoria reluzindo no trono ali do Egito e disse: Isso é bom! Que agradável!

A vontade de Deus era tornar Davi o maior e mais conhecido rei de Israel por todas as gerações (tanto que até hoje o rei Davi é mundialmente conhecido! Até canções sobre ele são feitas e ensinadas às crianças!). Ok, essa era a vontade de Deus e ela foi contada a Davi em seu coração enquanto ele estava ali no campo, pastoreando as ovelhinhas de seu pai Jessé e compondo canções lindas para Deus, canções tão lindas que até hoje são afamadas (quem nunca ouviu falar dos SALMOS de Davi? Ah, você não sabia que são canções, certo? Então, está explicado!) e confirmada através do profeta Samuel, que foi na casa de Davi e o ungiu Rei, na frente de toda sua família! Imagino como o menino Davi deva ter se sentido feliz (hum, acho que mais naquele estado de "como quem sonha"), pensando que logo logo estaria ali no palácio, cheio de servos e privilégios! E o que aconteceu com Davi depois disso? Vemos Davi fugindo para salvar a própria vida, se escondendo em cavernas com outros fugitivos, tendo que se fingir de louco em outro país para não ser morto, vendo sua esposa ser dada a outro homem em casamento pelo próprio sogro, sua cidade e de seus companheiros ser queimada e sua esposa e filhos sequestrados, dentre tantos outros infortúnios, que certamente não foram nenhum pouco bons, perfeitos e agradáveis de se enfrentar. Mas a vontade de Deus na vida de Davi? Essa sim foi uma constante, sempre boa, perfeita e agradável, por quê? Porque cumpriu o seu propósito de forjar em Davi o caráter de um homem de Deus, preparado e que deu sempre a Deus a glória devida. Além do mais, Davi foi chamado de “o homem segundo o coração de Deus”, e todos os reis que houveram em Israel descenderam de Davi, inclusive Jesus, que foi chamado de “filho de Davi”. Que honra!

E o que dizer de Jesus? Em suma, digamos que nasceu numa família pobre, enfrentando dificuldades desde a mais tenra idade, foi perseguido, mal falado, mal compreendido, teve fome, sede, passou por momentos em que não tinha onde reclinar a cabeça e perto do momento de sua morte, enfrentou uma angústia e um conflito interno tão grande, que chegou a suar gotas de sangue! Agradável? Gostoso? Muito bom? Perfeito? Se levarmos em conta que a vida e morte de Jesus cumpriu sua finalidade diante de Deus e dos homens, podemos afirmar e reafirmar: A vontade de Deus é boa, agradável e perfeita!

Você já se questionou o porquê de ter que viver tantas adversidades, se é um servo que ama a Deus, fiel e com um chamado tremendo da parte de Deus? Já se perguntou pra quê viver um infortúnio tal qual o que tem vivido, se a Bíblia promete que a vontade de Deus é boa, agradável e perfeita? Então, você já chegou a compreensão de que a vontade de Deus realmente é tudo isso, mesmo quando as circunstâncias e nossas vivências não o são?

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