sábado, 2 de março de 2013

A imperfeição me persegue


 A imperfeição me persegue. Parece que virou praxe eu errar e como odeio isso!

Estou super chateada. Acordei e fui dar uma olhada no meu novo livro, Graça por graça, que busquei ontem na editora. Queria desfrutar um pouquinho do meu trabalho, contemplar a beleza do material, curtir a satisfação de mais um trabalho bem feito concluído e para minha "desgraça", já de cara, encontrei meu primeiro errinho (para mim, mais parece um MONSTRO). Como eu fico decepcionada comigo por depois de dois livros já publicados com o mesmo problema: depois de impressos, ainda que tendo tido a leitura, revisão, o olhar de outras pessoas para me ajudarem a enxergar os erros de ortografia e gramática, ver meu terceiro trabalho assim: IMPERFEITO! 

Poucos dias atrás comentei com uma amiga sobre esta questão: Fico tão, mas tão irritada em ver meus livros impressos, depois de tanto cuidado, tanto esforço para fazer o melhor, para que saia perfeito ou, pelo menos sem os ridículos erros de português, que não consigo desfrutar do meu trabalho. Culpa da língua portuguesa! Haha! Agora pronto, querendo culpar alguém (como sempre desejamos) e não podendo, culpo a complexidade da escrita na língua portuguesa! Brincadeirinha!

Não posso culpar a mim mesma, já que escrevi, li todo material, reli, pedi alguns amigos para reler e até mesmo paguei uma segunda revisão à editora.
Não posso culpar a editora, já que ela me enviou o livro revisado e me pediu que revisse o material para aprovar antes de começarem a imprimir.
Não posso culpar Deus e o mundo por algo natural. Somos imperfeitos e estamos fadados ao erro, por mais que busquemos a perfeição.

Não posso e não vou culpar ninguém. Fiz o possível para não errar, contudo não consegui, outra vez, ser perfeita! O que posso fazer? Os livros estão impressos, não posso me dar ao luxo de jogá-los fora e mandar fazer uma nova edição, então ACEITAREI meu novo livro como ele está, o AMAREI pelo que é (meu livro! meu precioso livro!) e procurarei DESFRUTAR dele. Me acomodarei com um trabalho falho? Óbvio que não! Seguirei rumo à perfeição, ou pelo menos, à busca contínua pelo progresso, maturidade e desenvolvimento. Não posso e não vou desprezar um trabalho que me custou tanto (tanto tempo, dedicação, lágrimas) por causa de um erro que nem proposital foi.

E espero, sinceramente, que as pessoas sejam mais compreensivas, menos críticas e maldosas. É ruim quando alguém lê um livro procurando todos os possíveis erros apenas para lhe acusar. Por que não ler o livro apreciando seu conteúdo e aproveitando o melhor da mensagem? Por que não enxergar o meu crescimento e o quanto progredi desde meu primeiro lançamento? Por que não compreender (ao menos tentar) ver que para o escritor dói muito mais ver seu trabalho imperfeito e ser menos crítico, mais encorajador? Por favor, dêem-me o privilégio do amor, do perdão, da misericórdia e da graça de vocês, caros leitores.

3 comentários:

  1. Pri, não precisa ficar assim. De vez em quando o erro até que faz bem, mostra que somos humanos. De vez em quando eu rio dos meus erros, principalmente os de cálculo, só o s que vejo, pois meus amigos são loucos pra achar um meu ...

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  2. Ahhh, :/

    Só critica qm não consegue entender.

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  3. Puxa Pri, esse post me fez pensar na obra que Deus fez: nós! Tirando de lado um pouco o lado teológico, que não sei dizer se é correto pensar assim, mas talvez ele tenha feito o mesmo, procurado fazer perfeito, mas como "ficamos" imperfeitos, Ele fez como você com o seu livro:

    "...então ACEITAREI meu novo livro como ele está, o AMAREI pelo que é (meu livro! meu precioso livro!) e procurarei DESFRUTAR dele."

    Muito interessante! hehehe. Eu achei né? hehe :)

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